terça-feira, 30 de novembro de 2010

Reflexões Referentes ao Eixo VIII

Entre 09 de agosto a 29 de outubro realizei meu estágio curricular, totalizando 184 horas. Neste período procurei conhecer e ouvir os alunos, oferecer condições para que desenvolvessem seu potencial; para isso oportunizei situações e experiências com a linguagem, a escrita, a Música, as Artes Plásticas, a Literatura , a História e o raciocínio lógico, sempre buscando a interação e participação de todos de forma autônoma na construção do próprio conhecimento tendo a ludicidade com foco principal.
Visto que percebi a falta do componente lúdico na rotina da sala de aula, , iniciei o trabalho fazendo uma avaliação diagnóstica de cada um quanto ao interesse pelo brincar, para, a partir desta definir quais conteúdos deverão ser desenvolvidas durante o período de estágio, priorizando o desenvolvimento das competências e habilidades elencadas no plano de estudos do 3º ano, que foi construído pelo coletivo de professores da escola, a partir disso elaborei o meu Projeto de Estágio. Procurei realizar atividades voltadas para que o aluno tivesse autonomia no seu pensamento e ação, onde nas discussões em grupo fossem ouvidas as diferentes opiniões de cada elemento, sempre considerando as regras de convivência e respeito.
Desenvolvi uma proposta pedagógica que enfocou o BRINCAR integrado aos conteúdos de forma interdisciplinar e no resgate de algumas brincadeiras folclóricas. Essa prática foi desenvolvida com base na Pedagogia de Projetos,na qual estudamos o brincar e sua evolução a partir das transformações econômicas e sociais, levando em consideração o interesse das crianças dentro de uma proposta interacionista, no qual resgatamos o brincar em grupo tão característico de outras gerações. Nosso trabalho se desenvolveu através de pesquisas, sessão de cinema,encontro com familiares, oficinas do brincar, confeccções de brinquedos, jogos coletivos, resgate de brincadeiras antigas, estudo da história de alguns brinquedos, oficinas de artes e jogos literários.
Um tema marcou fortemente meu estágio: O Brincar no ambiente escolar. A opção do tema BRINCAR se deve por dois fatos: pela percepção do afastamento do brincar, no ambiente da sala de aula, na medida em que as crianças avançam nos seus anos de escolaridade . Isso se deve pela idéia de que ao atingir estágios mais altos de desenvolvimento, a criança precisa realizar atividades mais sérias e não só brincar.Com a visão de que a sala de aula é lugar para copiar, escrever, ler, fazer muito silêncio, os docentes afastam as atividades lúdicas desse ambiente, não compreendendo que brincando a criança também aprende. Eles contrapõem-se as idéias de Piaget quando coloca que o brincar é a atividade séria da criança, não há nada mais sério para a criança do que brincar; pela necessidade de resgatar brincadeiras tradicionais infantis que não vejo serem desenvolvidas com as crianças na escola e contextualizá-las conforme as transformações econômicas e sociais.
Após a conclusão do estagio e refletindo sobre todo o aprendizado construído no decorrer dos quatro anos de PEAD, afirmo aqui o quanto foi importante realizar este estágio curricular com enfoque no brincar.
Hoje tenho um novo olhar para com a aprendizagem, sobre o currículo, planejamento e avaliação, olhar este que transformou minha prática pedagógica em sala de aula interligada pela ludicidade.
Em hipótese alguma desejo domesticar meus alunos, quero lhes passar o valor de aprender, o prazer em descobrir coisas novas, de buscar informações para construir conhecimento e que a partir disso eles possam crescer mais felizes direcionados pela atividade lúdica. Segundo Paulo Freire: “O educador que, ensinando geografia, "castra" a curiosidade do educando em nome da eficácia da memorização mecânica do ensino dos conteúdos, tolhe a liberdade do educando, a sua capacidade de aventurar-se. Não forma, domestica.” (1996, p. 56).
Minha meta para os próximos meses é concluir o curso e realizar uma especialização em Arte-Educação para proporcionar uma aprendizagem na escola mais humana e integral.

domingo, 17 de outubro de 2010

Reflexões Referentes ao Eixo VII

As interdisciplinas deste semestre provocaram reflexões acerca de conceitos que anteriormente me eram abstratos, por falta de experiência nas áreas, principalmente na Educação de Jovens e Adultos. Pensava que para trabalhar nessa modalidade de ensino seria necessário as mesmas metodologias usadas com as crianças, claro que sabia que algum diferencial teria, pois afinal eram adultos, faltava-me a complexidade que está envolvida nessa modalidade educacional. Após entender a partir dos estudos na interdisciplina EJA, que estes alunos são excluídos da relação escola sociedade, do direito à educação e cidadania e de condições dignas de trabalho e existência. Por esses motivos necessitam de currículos adequados, métodos e programas que compreendam a identidade, o pensamento e a linguagem do aluno dessa modalidade, para que aspectos como fracasso escolar, evasão, repetência e práticas de avaliação excludente não venham se repetir na vida dos educandos que nela se encontram.Quanto a questão cultural, ela é muito forte e presente nestes grupo, pois eles já trazem uma bagagem significativa de vivências e experiências que não podem ser negadas ou esquecidas pelo professor, mas sim, esse educador necessita reconhecer a história desse aluno para proporcionar-lhe a reflexão sobre si e sobre o mundo e com isso favorecer que ele construa, reformule ou reafirme as suas vivências através de uma relação dialética.
Outro ponto que identifiquei foi a relação entre a cultura e a produção de diferentes modos de funcionamento intelectual.E nesse aspecto estudamos no texto de Marta Kohl de Oliveira que há três formas de compreensão:
A) Etnocêntrica, determinista e evolucionista: que admite as diferenças, mas não lhes dá importância.Produz interpretações excludentes como:civilizado/primitivo, desenvolvido/atrasado, racional/primitivo, pré-lógico, mítico ou mágico.Essa abordagem coloca que esse sujeito apresenta falta de escolaridade e que carrega o modo de vida do seu grupo de origem.Justificando o fracasso na aprendizagem devido ao grupo cultural;
B) Negação das diferenças, porque visa processos psicológicos básicos relacionados a cada modo de vida.Assim o funcionamento cognitivo é uma expressão da mente humana para adaptar o sujeito ao seu meio cultural.
C) Teoria histórico cultural que recupera a importância da diferença como base da abordagem genética.Cada indivíduo nasce com as características da sua espécie e é informado e alimentado pelos artefatos fornecidos pelo seu grupo cultural.
Quanto a interdisciplina de Linguagem, os principais conceitos estudados foram o alfabetismo e o letramento como práticas culturais, pois diariamente às crianças são apresentadas uma variedade de artefatos culturais, muito antes de entrarem na escola e formalizarem seu processo de alfabetização. Dessa maneira, tanto um livro quanto uma bula, ou um outdoor,ou um jogo de vídeo-game e ou principalmente a TV se constituem artefatos culturais que alfabetizam e a escola precisa valorizar essa realidade que faz parte do contexto de vida das crianças. Também a importância da leitura e da escrita no dia-a-dia dos alunos, devendo estas estarem presentes em diferentes atividades em todos os níveis do ensino, compreendendo as suas especificidades , pois só assim poderemos estar proporcionando aos alunos o contato com estas atividades que possam estar carregadas de significados, através de um planejamento bem idealizado, que possa realmente estar relacionado ao letramento efetivo, sendo o desafio, formar praticantes de leitura e escrita e não apenas sujeitos capazes de decifrar o sistema de escrita, sem nenhuma criticidade.
Já em Didática, Planejamento e Avaliação destaco, principalmente, que o ato de planejar em si precisa aliar-se a uma fundamentação teórica, na qual represente os objetivos do mesmo e quais os princípios que serão necessários para aproximá-lo da teoria. E nesse intuito, traçar os caminhos que serão utilizados nesse processo. Nossas ações são baseadas nas nossas concepções de sociedade, de homem, de conhecimento, de educação e de cultura, que afetam diretamente o planejamento ,fazendo-se necessário um exercício constante de reflexão sobre o mesmo na escola. E além disso, devemos sempre levar em conta os interesses dos alunos e o que aquele tipo de trabalho influenciará na sua trajetória de vida.
Quanto a cultura surda aprendemos durante este semestre a importância da mesma, assim como podemos perceber em todas as disciplinas que a cultura é essencial na aprendizagem. Os surdos sofreram inúmeros preconceitos até conseguirem provar que são pessoas completamente capazes e que apenas possuem uma maneira diferente de se comunicarem, utilizando a língua de sinais, que é uma língua completa como qualquer outra e muito rica culturalmente. O filme Seu nome é Jonas, mostra muito claramente o preconceito sofrido por surdos e seus familiares por longos anos até que se pode começar a compreender a importância da comunicação através dos sinais, relaciono aqui ao filme O menino selvagem, pois nos dois casos as crianças precisavam compreender o mundo em que viviam e também se fazerem compreender e para isto a fala não era importante, mas a comunicação sim, e a cultura também, pois fazer parte de um grupo e adquirir vivências e experiências através deste é fundamental para a evolução do sujeito tanto afetiva como cognitivamente.
A Educação de Jovens e Adultos, Letramento e Alfabetismo, Planejamento, a LIBRAS juntamente com a Cultura Surda são elementos que permeiam nossa prática educativa, alguns diariamente, outros nem tanto, contudo devemos estar abertos para o novo, para as possibilidades de aprender e de aprender a ensinar cada vez melhor e com mais qualidade.

Reflexões Referentes ao Eixo VI

Neste Eixo VI gostaria de destacar as seguintes atividades reflexivas como aprendizagens:Entre 0s Muros da Escola nos permite a observação e reflexão referente ao comportamento de alunos que frequentam uma escola pública da periferia de Paris. Diferentes etnias, crenças e valores são postos em confronto e mediados por um professor que tenta fazer a diferença.O filme relata o panorama atual de desafios que os educadores encontram nas turmas das escolas públicas. Esse concentra-se, na sua grande maioria, em uma turma de 8 ano, mais precisamente nas aulas de Francês ministradas por François Marin.
Com esse contexto acima descrito, quero deter-me nas cenas das aulas de Francês em que o professor tenta ensinar esse idioma, na forma padronizada da língua, para alunos com culturas tão diversificadas. Escolhi essas porque trazem no decorrer das aulas uma síntese do universo da sala de aula que nos deparamos cotidianamente. François depara-se assim como nós professores com vários dilemas, pois na turma há diferentes etnias, situações familiares, valores. Diariamente, vivenciamos situações de conflito com as quais temos que aprender a lidar, na Interdisciplina de Psicologia aprendemos que podemos usar questões de moral e ética, de violência, física ou verbal, surgidas em sala de aula para levar os alunos a repensarem suas atitudes, pois na adolescência ainda estão construindo seus princípios morais. Contando com uma diversidade cultural e étnica o professor passa por várias situações constrangedoras com os alunos, que pouco interessados em aprender um conteúdo que não corresponde às histórias de seus países de origem, demonstram desinteresse e não compreensão das palavras que o mestre lhes quer ensinar. Percebo o professor inicialmente em um dilema grande: os seus valores morais e cognitivos não são os mesmos dos alunos e como vimos no texto Dilema do Antropólogo Francês é muito difícil interferir na cultura de indivíduos tão diferentes. Por isso , o professor deverá intervir mediando os conflitos, nem desvalorizando nem superestimando as atitudes dos alunos, visto que os valores vivenciados no dia-a-dia da escola, como cooperação, solidariedade e respeito, os mesmos levarão para a vida adulta..
Observo, também que dentro daquela diversidade étnica e cultural há muito preconceito manifestado pelos alunos.O aluno chinês sempre é tido como o mais sábio da turma enquanto um aluno negro sequer traz os materiais necessários para aula. Nesse contexto narrativo, ele apresenta um quadro de necessidades pedagógicas especiais temporárias, ou seja, apresenta dificuldades de adaptação escolar por manifestar comportamentos que tendem a prejudicar e por vezes inviabilizar as relações do aluno como um todo na comunidade escolar. Para atuar no foco do problema desse aluno o professor chama os seus familiares e esses lhes fornecem subsídios necessários para que o mesmo compreenda os motivos daquelas atitudes do aluno. Descobre que a mãe desse menino é analfabeta, pois não tem condições de lhe ajudar nos estudos e o professor verifica com isso a pouca valorização da importância de estudar na família. Lembrei-me do texto Em Busca de Uma ancestralidade Brasileira, no qual o autor Munducuru refere-se: “Pessoas vivem valores, fatalmente os filhos viverão e assumirão um comportamento mais adequado E quando os pais não os têm? Sobra para a instituição escolar.” François sente o quanto o seu papel como professor servirá de referencial para aquele aluno.
Com todos esses obstáculos descritos e outros que o limite da escrita não nos permite comentar, o método de ensino do professor de Francês é admirável: estimular o conhecimento do aluno e não apenas passar a lição de casa, dar ou tirar pontos e esperar o sinal tocar, como estudamos em Psicologia II, um ensino baseado na Pedagogia Diretiva. Tendo uma turma problemática, pobre e por vezes violenta o professor ministra os .seus ensinos tendo como base a Pedagogia Relacional, na qual visa construção do conhecimento pelo indivíduo através da interação desse com o objeto a ser conhecido, seja ele social, matemático, lingüístico como o caso do filme.
Contudo, neste semestre aprendi que devemos perceber a dimensão conflituosa e contraditória da escola. Na forma como o filme representa e como vimos na Interdisciplina Filosofia da Educação, na qual discutimos o papel da escola como formadora de cidadãos, a necessidade da construção de valores e do pensamento moral autônomo desde a mais tenra infância demonstra que a escola deve ser um lugar de entusiasmado para se ensinar, e aprender , onde todos participem. Só dessa forma é de fundamental importância repensarmos o papel desse instituição. Afinal, a tarefa da construção de uma escola democrática e, acima de tudo socialmente relevante, demanda uma análise que deve se alicerçar em uma postura histórica, crítica e de ação.

Reflexões Referentes ao Eixo V

Neste Eixo V do PEAD , tivemos duas interdisciplinas: Organização e Gestão da Educação e Organização do Ensino Fundamental que tiveram como tema central a organização e gestão da escola básica brasileira. Vários conceitos foram desmembrados através de diferentes autores. Através desta síntese procurarei dar um panorama geral daquilo que aprendi sobre a Gestão Democrática.
Muito tinha ouvido falar ,recentemente, em gestão democrática, seja na instituição na qual trabalho, seja em fóruns ou até mesmo de colegas indignados que utilizam o termo erroneamente quando querem ironizar a forma como a escola está sendo administrada.
A administração escolar no seu sentido político ,vem sofrendo transformações nas últimas décadas. Saímos em passos vagarosos de uma Gestão Patrimonial, na qual predominava interesses autoritários para uma Gestão Democrática da Educação e na Educação, na qual procura-se uma participação ativa dos diferentes agentes sociais e dar acesso a todos a escola. Participação ativa e através de representação nos assuntos econômicos, pedagógicos, administrativos deliberando e contribuindo para consolidação de uma escola que procure satisfazer as suas necessidades diversas e de forma efetiva. Esse tipo de gestão está garantida no aparato legal sancionado com o intuito de tornar a educação participativa, são eles: ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente ( Lei n 8.069, de 1990), PNE – Plano Nacional de Educação ( Lei 10172, de 2001), LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n 9394, de 1996). Contamos também com a elaboração de Planos de Carreira para o magistério e as Leis Orgânicas dos municípios. Esse tipo de gestão caracteriza-se pelo funcionamento dos Conselhos escolares, como órgão maior de decisão da escola, da descentralização de recursos, do provimento do cargo de diretor ,de participação direta de todos os agentes sociais, do planejamento participativo e da avaliação institucional participativa.
Analisando a instituição de ensino, na qual faço parte, percebo que as diretrizes são para uma gestão democrática, pois possui todas as características mencionadas acima, porém percebo que devemos procurar não exercer papel controlador e de assinante. Termo esse usado para me referir aos momentos em que o Conselho escolar é convocado para assinar documentos, sem prévia discussão dos desígnios da verba mandada para suprimento das necessidades. Também necessitamos de uma participação direta na elaboração ou alterações do Projeto Político Pedagógico, no qual a última alteração foi realizada no setor de informática da escola pela antiga diretora da instituição. Verifico que os agentes sociais, embora possuam legitimidade para deliberar não demonstram interesse em uma participação direta na gestão, propiciando, assim, uma administração em que não são supridas todas, ou quase todas as necessidades da instituição. São predominadas as vontades da minoria por falta de participação de todos os envolvidos no processo.
O último parágrafo acima foi descrito por mim em uma das atividades realizadas nesse eixo e fico deslumbrada ao lê-lo porque pude perceber modificações na minha escola devido ao conhecimento que obtive sobre a Gestão Democrática que precisa ter a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar. Não refiro- me que essa participação será harmônica, pelo contrário. decidir as coisas de forma democrática é dialogar, escutar, divergir, analisar e chegar a um denominador comum e mais adequado possível para a instituição cumprir com a seu papel social.Dentro da minha escola comecei a incentivar os membros do conselho escolar a terem um participação direta nos assunto que se seguiram neste final de ano: seleção dos alunos, visitas nas casas, reivindicações na SMED para ampliação de vagas e profissionais para a escola. Isso coloco porque trabalho em uma instituição de Educação Infantil no município de Porto Alegre e nesse o acesso a todos a essa modalidade educacional é restrito, porque não há vagas suficientes para a demanda que possui. O Conselho Escolar define os critérios de seleção, realiza as visitas nos lares e analisa as necessidades para o preenchimento das vagas. O trabalho é de muita responsabilidade: conseguimos junto a mantenedora a ampliação das vagas para o B1 e um novo profissional para essa turma. Também através da Pré-Conferência da Educação garantimos a isonomia de direitos com as instituições de Ensino Fundamental: recesso em julho e fevereiro, planejamento semanal e professores especializados: Artes e Educação Física.
Direção,alunos,funcionários e comunidade interagem,discutem,avaliam e se posicionam em prol de uma educação melhor,mais justa e de qualidade.

Como já mencionei anteriormente trabalho em uma instituição de Educação Infantil ,situada na periferia do município de Porto Alegre, numa turma de Berçário I. Não executo as minha funções sozinhas, somos uma equipe composta por dois monitores e uma estagiária. Os conflitos que surgem são muitos. Precisamos contar com o funcionamento normal, também, das equipes da limpeza , da alimentação e da secretaria. Qualquer problema surgido nos setores mencionados o caos está instaurado.
Anteriormentem não sabia lidar muito com as diferenças, mas graças ao conhecimento adquirido nas disciplinas, mas especificamente na de Psicologia da Vida Adulta e na de ECS obtive um embasamento para compreender os conflitos e a fundamentação teórica da escola como instituição social e espaço de trabalho.O quadro de fases abaixo auxiliou- me a compreender os profissionais da instituição e a lidar com as diferentes fases que nos apresentamos para procurar dirimir os conflitos:



ASPECTOS Puberdade e Adolescência
12-18 anos Adulto Jovem
18-40 anos Adulto Médio
40-60 anos Velhice
60-79
Velhice
Avançada
Acima de 80 anos
psicológicos Puberdade e adolescência Intimidade X isolamento Generatividade e Estagnação Integridade do EgoX desesperança
Biológicos Transformações físicas devido a alterações hormonais, capacidade reprodutiva Função sexual madura Menopausa e problemas de saúde Envelhecimento: cabelos brancos, doenças, perda da altura.
Intelectuais Maturidade Experiência e criatividade Perda da memória
Relacionais Busca por participar de grupos Interdependência Eficácia, competência e confiança Egoísmo e isolamento
Familiares Sentimento de respeito aos progenitores Redefinição dos papéis na família e dedicação aos filhos e netos. Insegurança, medo do desamparo e perda da autoridade
Amorosos Amor louco Enlaces matrimoniais Redespertar dos desejos sexuais ( maduro) Falecimento do cônjuge
Profissionais Escolha de uma profissão e êxito profissional Auge da carreira
Aposentadoria Desemprego, aposentadoria
Financeiros Dependência Procura independência financeira Estabilidade Declínio ou estabilidade

Este quadro aliado ao Projeto Temático que desenvolvi titulado Transtornos da Idade Adulta: Depressão, Distúrbio Bipolar e Pânico ajudaram-me a compreender os estados emocionais das colegas e dos pais dos alunos. Tenho a mãe de um bebê com depressão e os conhecimentos adquiridos quanto a doença ajudaram-me a compreendê-la e intervir no desenvolvimento dessa criança. Também pessoalmente as descobertas foram válidas porque possuo minha sogra com distúrbio bipolar e os mitos foram desfeitos ao conhecer um pouco mais sobre o assunto no projeto temático.
Na interdisciplina de ECS trabalhamos diversos autores que me auxiliaram a fundamentar o meu conhecimento sobre a escola no seu contexto social, antropológico e cultural. Tornando-se esse conhecimento essencial para compreender a educação na sociedade e como anseio da mesma. Nessa trajetória estudamos autores que no seu tempo contribuíram para explicar o mecanismo social e sua interferência na realidade escolar nas pessoas entes desse processo: alunos, professores e comunidade em geral. Meus afazeres docentes tiveram uma outra visão a partir das idéias de : Durkein, Paulo Freire, Meszáros, Marx e Tardiff. Esse último desmembrou e explicou o trabalho docente mostrando nossa realidade como trabalhadores na área educacional.

Como trabalho em uma turma de B1 todas as propostas apresentadas as crianças para elas são descobertas. Através da interação com os objetos eles compreendem e entram em contato com o mundo. Encontram-se na fase oral, os prazeres estão relacionados com a boca, como mencionamos no Projeto de Aprendizagem Infância desenvolvido no Seminário Integrador.
No PEAD este semestre, uma inovação para mim foi o trabalho em sala de aula ser desenvolvido por Projetos de Trabalhos, pois assumi uma turma de Educação Infantil e essa é a melhor metodologia para trabalharmos nessa modalidade de ensino.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

REFLEXÕES REFERENTES AO EIXO IV

Neste eixo, estudamos as seguintes interdisciplinas: Educação e tecnologias da comunicação e da informação, representação do mundo pela Matemática, Representação do mundo pelos Estudos Sociais, Representação do mundo pelas Ciências Naturais e Seminário Integrador IV. Momentaneamente, achei esse semestre muito cansativo, com muitas atividades a realizar, mas agora, na prática de estágio nos anos iniciais, pude compreender o porquê de tanto esforço para tornar essas áreas do conhecimento, pertinentes a essa etapa de ensino, tão atrativas e inovadoras com o uso das novas tecnologias no planejamento das aulas.
Compreendi, que ao chegar na escola as crianças já trazem conhecimentos significativos de suas vivências diárias quanto ao conhecimento das Ciências, dos Estudos Sociais e da Matemática e que o professor necessita tornar esse conhecimento empírico em conhecimento formal a partir do método de pesquisa e de uma postura mediadora.

REFLEXÕES REFERENTES AO EIXO III

O Eixo III do Pead foi magnífico, pois me proporcionou o despertar do trabalhar com as artes em sala de aula, abandonado pela enfadonha vida da escola tão mecanizada. Gostaria de mencionar um trecho do pensamento retirado do texto CHARLOT,Bernard(org) OS JOVENS E O SABER:PERSPECTIVAS MUNDIAIS.Trad. Fática Muller.Porto Alegre:Artmed Editora, 2001 p15-36 quando refere-se " aprender é apropriar-se do que foi aprendido, é tornar algo seu, é interiorizá-lo. E esse conhecimento metodológico adquirido a partir das disciplinas: Teatro e Educação, Música na Escola, Ludicidade e Educação, Literatura Infanto-Juvenil e Artes Visuais foram internalizados por mim e permeiam a minha prática em sala de aula. Meu projeto de estágio contempla essas disciplinas.
Aprendi na interdisciplina Ludicidade e Educação que a utilização de jogos favorecem o desenvolvimento pleno da criança, pois servem como reforço às habilidades já adquiridas, espelha aquilo que eu realizo em conjunto com o outro, testa habilidades adquiridas, atrai para a atividade coletiva e cooperativa.
As aprendizagens neste eixo aconteceram de forma interdisciplinar, principalmente quando elaborei o Inventário Criativo, proposto pela interdisciplina de Teatro.Além da necessidade de conhecer como ocorre a abordagem teatral no contexto escolar, foram necessários a revisão e o estudo de aprendizagens sugeridas por outras disciplinas, como Literatura Infanto-Juvenil que me preparou para uma perfeita contação de história e me fez compreender porque é necessário trabalhar os contos de fadas com as crianças, e com isso, pude adaptar a música da Chapeuzinho Vermelho e contar a história.Através dos conteúdos adquiridos quanto à Teoria Musical e o fórum sobre cantigas de rodas é que pude adaptar canções na mesma proposta mencionada, respeitando as características musicais do grupo.Deixei a minha proposta pedagógica, em sala, ocorrer de forma lúdica desde então como se a vida fosse uma brincadeira de faz- de- conta.

REFLEXÕES REFERENTES AO EIXO II

Iniciei o PEAD no segundo semestre,porque quando entramos o curso já estava em andamento.As interdisciplinas do eixo I foram aglutinadas ao longo dos semestres.Minhas interdisciplinas foram: Seminário Integrador I e II, Infâncias de 0 à 10 anos, Fundamentos de Alfabetização, Escolarização, Espaço e Tempo na perspectiva Histórica e PsicologiaI.
Essas me desenvolveram competências relativas aquele período e que nos são fundamentais no dia a dia e na prática de estágio do eixo IX, quanto à consciência de escola, de infância, de desenvolvimento cognitivo, social e da aprendizagem de um modo geral com o uso das novas tecnologias.
Na interdisciplina do Seminário Integrador tive o passaporte de entrada para o curso com a criação de blogs, pbwiki, hoje pbworks, acesso a plataforma ROODA, criação de e-mail e o uso ambientes virtuais para a troca de aprendizagens.Essas ferramentas tão indispensáveis para a vida atual, não tomo o café da manhâ sem acessar os ambientes do curso para realizar as atividades e verificaras mudanças realizadas.É impossível não ter que acessar a caixa de e-mail, o blogger e o pbworks do estágio e do Polo de São Leopoldo. Essas aprendizagens me possibilitam um fazer pedagógico atrativo por ser da linguagem das crianças na atualidade.
A Interdisciplina Fundamentos de Alfabetização me possibilitou a compreensão de que não existe somente um método fixo adequado para a alfabetização das crianças, e que existem fases que toda a criança passa até se apropriar do código linguístico. Nesse enfoque, auxiliou-me profissionalmente a saber identificar essas fases para possíveis intervenções pedagógicas.
A partir da interdisciplina Infâncias 0 à 10 anos comecei a ter um olhar crítico à infãncia que nos deparamos diariamente nas suas desigualdades econômicas e sociais.
Com a interdisciplina Fundamentos de Psicologia I tive a compreensão de como ocorre a processo de ensino aprendizagem nas suas diversas facetas: interacionista, apriorista e etc. A compreensão de Freud e Piaget me são essencias na minha turma de educação infantil na atualidade.

domingo, 27 de junho de 2010

UM NOVO CONHECIMENTO ADQUIRIDO

Gostaria de registrar nesta oportunidade digital que o PEAD contribuiu para a minha formação docente no sentido de me divulgar e ensinar a utilização das TICS no processo
educacional,embora muitas vezes eu relutasse para isso.
Como mencionei anteriormente, os professores atuais ainda estão em processo de transição e aprendizado para o uso dessas tecnologias em suas aulas.Vários motivos contribuem para isso: gerações que cresceram e se desenvolveram profissionalmente sem ter a tecnologia como centro das suas atividades sociais, outra geração que está incorporando essas tecnologias na sua vivência diária, como é o caso da minha e uma outra geração que nasceu na Era Digital e que tem como característica respirar todo o aparato tecnológico, mas que ainda traz uma grande parcela de indivíduos sem recursos econômicos e localização geográfica desfavorável para acesso as mesmas.
Dentro desse panorama aparece o ambiente escolar que muitas vezes não disponibiliza aos professores estas novas ferramentas digitais fazendo-os estar a deriva de tudo de novo que pode ser utilizado para aulas atrativas e atuais. Também temos escolas que estão super equipadas para o desenvolvimento de Projetos de Aprendizagem de forma colaborativa com o uso da Internet, porém os professores ainda não estão capacitados para isso.
Enfim, percebo que estou em uma fase de transição e que tive o privilégio na UFRGS de interagir com a tecnologia para adquirir conhecimentos e procurarei na minha trajetória docente fazer o uso das mesmas nas minhas aulas.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Inovações

Quantas inovações para tão pouco tempo de carreira docente! Coloco isso porque estou lecionando desde 2004 e nesse período passei do livro didático ao quadro de giz, ao retroprojetor, à TV, ao vídeo e por fim ao Laboratório de Informática.A escola está dando saltos qualitativos, sofrendo transformações que nós professores estamos nos adequando.É um enorme desafio, mas graças aos estudos sobres as novas tecnologias na área educacional disponibilizados para nós através do PEAD é que não estou a margem do novo, pois tenho colegas que se quer ouviram falar do uso das TIC'S na educação e tenho procurado ajudá-las.Ontem, chegou na minha escola uma estagiária para trabalhar com os alunos num mini-laboratório que estão montando na escola.Não tive tempo de conversar profundamente com a moça, mas estou feliz porque nossa escola está avançando frente as transformações da Era Digital.

Novas Tecnologias e a Escola

Pensar, refletir,analisar, discutir é o grande desafio que se apresenta a nós educadores do século XXI sobre as possibilidades e resultados da utilização das novas tecnologias da informação e da comunicação no processo educacional, pois a educação do futuro é aquela que deve proporcionar a formação de cérebros para a cooperação, para a relação harmoniosa entre os seres que habitam nosso planeta e, ainda, é aquela que prepara para a vida, para tomar decisões, para integrar conhecimento. Trata-se de uma educação que prepara o indivíduo para agir, não apenas reagir, planejar e não apenas executar, criar e desenvolver a intuição e a sensibilidade.
Considero que o desenvolvimento da tecnologia atinge de tal modo as formas de vida da sociedade que a escola não pode ficar à margem dessa mudança. Não se trata simplesmente da implantação de Projetos, trata-se de entender que são criadas novas formas de comunicação, novos estilos de trabalho, novas maneiras de ter acesso ao conhecimento e de produzi-lo.

sábado, 19 de junho de 2010

ARQUITETURA PEDAGÓGICA PARA CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DE CONCEITOS

Durante a leitura do texto : Arquitetura Pedagógica para Construção colaborativa de Conceituações dos autores Rosane Aragón de Nevado, Maria Marta Dalpiaz e Crediné Silva de Menezes, proposta pela interdisciplina Seminário Integrador VIII do Curso de Licenciatura em Pedagogia à Distância- PEAD/UFRGS,me ficou claro a proposta de trabalho apresentada pelos autores: a construção coletiva de conceitos através de Arquiteturas Pedagógicas, uma idéia de construção do conhecimento através de redes de relações com o uso das TIC'S.
Dessa forma, o aluno constrói as suas conceituações orientado pelo professor de forma interdisciplinar baseado na formação em redes de interação ou comunidades de aprendizagem como nos explica os autores.
A Arquitetura de Construção Conceitual, como nos coloca os autores, apresenta 7 etapas, nas quais bem definidos os objetivos, o papel do professor, o papel do aluno, observações e reflexões associadas sendo discutidas, compartilhadas e reorganizadas através de suporte tecnológico como editor cooperativo de sites na Web com a possibilidade de inserção de comentários, repositório de documentos com controle de acesso e apoio à inserção de avaliações e de recomendações, ferramentas para fóruns e chats integrados com possibilidade de publicação na web.
Considero esse novo modelo de arquitetura interessante e inovador para o ambiente da escola de educação infantil na qual atuo.Debati o aprendido com alguns colegas e todos nós nos entusiasmamos pelo processo como um todo, porém necessitamos adequá-lo a nossa realidade: alunos muito pequenos, não alfabetizados, escola sem laboratório de informática, no qual nos desperta para a procura de alternativas de adaptação para o uso desse processo, como diferentes expressões gráficas adotadas para captar a idéia das crianças. Pensei até na observação do faz de conta durante as brincadeiras.
Dentro dessa proposta lembrei-me da turma do MII da minha escola que adoram trava-línguas e minha colega indagou eles o que eram essa forma de linguagem e a imaginação das crianças foi bem rica para explicar o que sabiam, que bela arquitetura poderia ser adaptada nesta turma.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Princípios Orientadores da Prática de Estágio

Fiquei muito entusiasmada em perceber que estou no caminho certo relendo textos estudados em disciplinas anteriores que me ajudarão na Prática de Estágio do PEAD.Foi através dessas leituras que me descurtinou os Princípios Orientadores, solicitados no documento Projeto de Estágio, pelos meus supervisores.Meus princípios regem-se pelas seguintes fundamentos:

EPISTEMOLÓGICO: Minha prática será baseada em uma concepção pedagógica interacionista, isto é , na qual o sujeito constrói o seu conhecimento na interação tanto com o meio físico quanto com o social. Dentro dessa proposta,tendo como embasamento os estágios de desenvolvimento cognitivo propostos por Jean Piaget na Epistemologia Genética.

PSICOSSEXUAL: Neste enfoque desenvolverei meu trabalho tendo como presuposto teórico sigmund Freud na sua Teoria do desenvolvimento Psicossexual na qual descreve fases nas quais o ser humano concentra o suas sensações de prazer.

PSICOSSOCIAL: No enfoque de desenvolvimento social basearei minha proposta nas idéias de Erik Erikson na qual propõe etapas em que o ego humano necessita adquirir algumas qualidades.

Dentro desses enfoques pretendo analisar e responder o meu desejo pessoal, comose vivencia e acontece o processo de adaptação dos bebês no meio escolarizado.Já relembrei os três aspectos que fundamentam essa faixa etária de idade( 0 à 2 anos),agora vou sentir a prática e embreve disponibilizo para você leitor.


segunda-feira, 5 de abril de 2010

Psicologia de desenvolvimento do Berçário I

No decorrer dessas primeiras semanas do oitavo eixo do Pead, além de realizar as atividades propostas,comecei a reler alguns textos das interdisciplinas Psicologia do Desenvolvimento I e Psicologia do Desenvolvimento II, estudados em etapas anteriores do curso de Licenciatura em Pedagogia à Distância- UFRGS. Relembrei sob o enfoque de uma análise global quanto ao desenvolvimento motor, do pensamento, do aspecto psicossocial e psicosexual. Tendo como suporte os teóricos Jean Piaget, Sigmund Freud e Erikson.
Dentro desse propósito revi a Epistemologia Genética, A Teoria do Desenvolvimento Psicossocial e A Teoria do Desenvolvimento Psicossexual. E conforme as leituras das mesmas e uma análise da minha turma, descrevo os meus alunos: segundo Piaget na Epistemologia Genética eles estão no estágio Sensório-motor ( 0 à 2 anos) , no qual a atividade cognitiva da criança é de natureza sensorial e motora.E uma das principais características é a ausência da função simiótica, isto é, a criança não representa um objeto mentalmente. Sua ação é direta sobre ele; segundo a Teoria do Desenvolvimento Psicossexual de Sigmund Freudm as crianças do BI estão na fase oral (0 à 2 anos) na qual a boca, a língua, os lábios são o centro de prazer para o bebê, e seu primeiro apego é com a pessoa que proporciona o prazer na bocam geralmente a mãe com o processo de amamentação. Para um desenvolvimento normal o bebê precisa de um equilibrado estímulo oral, se não queimará essa etapa o que lhe trará consequências para a vida adulta; segundo Erikson na sua teoria do Desenvolvimento Psicossocial , os meus alunos encontram -se na necessidade de desenvolver as seguintes qualidades do Ego: confiança básica X desconfiança. Isso reflete-se confiança na mãe ou no principal cuidador e na p´ropria capacidade de fazer as coisas acontecerem . Um elemento essencial é um apego inicial seguro.
Procurei relembrar teoricamente,sob o enfoque de vários autores, as características de desenvolvimento da minha turma para procurar entender as suas necessidades e satisfazê-las de forma correta, não sendo demasiado e nem falho nas suas exigências básicas para um desenvolvimento saudável.Também para proporcionar aos mesmos um ambiente estimulador e uma cobrança pedagógica segundo a sua fases e não segundo a minha vontade, sempre respeitando o tempo de cada aluno, pois afinal estão na primeira infância.

domingo, 28 de março de 2010

PRIMEIRA AULA PRESENCIAL

Nossa primeira aula presencial do ano de 2010 aconteceu no dia vinte e quatro de Março, última quarta-feira.Confesso que as minhas dúvidas e angústias eram muitas a serem esclarecidas na mesma.Temia terminar aula e não ter sanado as minhas indagações quanto: atividades complementares. interdisciplinas eletivas, início e término do estágio, processo avaliativo e carga horária, conseguirei realizar com a minha turma do município de POAm como funcionará administrativamente isso.
No rpimeiro momento fui bem esclarecida quanto a documentos pela professora Eliana Rella e após a professora Jaqueline Picetti me orientou quanto a prática de estágio no Berçário I e possíveis assessoramentos.
No decorrer da aula cada docente com muita propriedadem nos assuntos que foram discorrendo, tirarm todas as minhas dúvidas e deixaram pelo que pude perceber turma de formandas bem tranquila e inteirada da forma como será esse nosso oitavo semestre.
Esclareceram o uso do BLOG e do Wiki como ferramentas para essa etapa.
Sai de São Leopoldo com toda a bagagem inicial para esse período devido a esclarecimentos dinâmicos e visível empenho pelo curso por parte dos diretores e docentes.
Sucesso a todos nós nessa etapa final!

CONSTRUÇÃO DE UM PBWORKS

Uma das primeiras atividades propostas pelo Seminário Integrador VIII foi a construção de um Pbworks que servirá como ferramenta (diário de classe) a ser usada na Prática de Estágio do Curso Licenciatura em Pedagogia - Pead/UFRGS no primeiro semestre de 2010.
Diante dessa primeira proposta, tive que passar por algumas barreiras na construção do PBworks, sabia os primeiros passos a realizar: acessar a página do mesmo e construir o meu Wiki, porém devido ao idioma tive dificuldades em torná-lo privado.E nesse momento, necessitei de auxílio.
Recorri as tutoras do Polo de São Leopoldo e a minha Tutora Cátia Zílio me ajudou com o tutorial bem claro de como proceder para eu completar a atividade.
Dentro dessa perspectiva aprendi a utilizar a ferramenta, a solicitar o auxílio do tradutor do Google e mais uma vez tive a certeza de que no PEAD estamos sendo bem formadas e bem assessoradas.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Arquiteturas Pedagógicas

Como mencionei na postagem anteiror, de todas as arquiteturas sugeridas pelos nossos estudos escolhi os Projetos de Aprendizagem para aplicar com os meus alunos.Eles compreendem as seguintes etapas:
- Questão Norteadora: Essa será a atividade mental do aluno na busca da resposta a esse questionamneto;
- Certezas Provisórias: registro do que já sabem sobre o assunto;
- Dúvidas Temporárias: Aquelas originárias de uma certeza.Encaminhar nessa fase buscas para produzir uma explicação clara e aprofundada para o fenômeno em estudo;
-Desenvolvendo o Estudo: através de buscas na internet, em materiais impressos, em entrevistas com especialistas.Buscando desenvolver mapas conceituais para visualização das etapas alcançadas.

Minha Experiência com as Arquiteturas Pedagógicas

Durante o período de recuperação da Interdisciplina Seminário Integrador VII - PEAD/UFRGS que compreende os meses de Janeiro e Fevereiro de 2010, adquiri conhecimentos mais aprofundados quanto as Arqyuiteturas Pedagógicas como metodologias de aprendizagem inovadoras.
Posso destacar que essas metodologias tiram a escola de sua função já pré-estabelecida, no que diz respeito ao conhecimento a ser adquirido pelo aluno, e direcionam a mesma para uma função cooperativa de aprendizagem de forma interdisciplinar juntamente com um modelo de redes de relações.Isso se aliarmos nossa prática em sala de aula aos recursos que a Web 2.0 nos oferece.
Primeiramente aliar-me a Web 2.0 numa sala de aula de BII parece confuso, pois como fazer isso em meio a higiene, sono , choros e alimentação? Mas foi nas leituras e reflexões a cerca da minha realidade escolar que pude planejar uam arquitetura pedagógica para a atividade 3 deste período. Fiquei satisfeita com o êxito alcançado.Claro que a cada nova arquitetura novas formas de elaboração devem ser pensadas e novas adaptações deverão ocorrer levando em consideração a fase de desenvolvimento cognitivo do aluno, os seus interesses e os recursos tecnológicos disponibilizados pela escola e adequando o tempo de higiene, sono e alimentação.
Preciso também levar em consideração que as metodologias inovadoras estão embasadas na Pedagogia da Incerteza, na qual o conhecimento não está embasado nas certezas e , sim, na dúvida, na necessidade de busca de novas alternativas, no debate, na troca. Ela carrega 5 princípios:
A) Educar para a abusca de soluções de problemas reais;
B) Educar para transformar as informações em conhecimento;
C)Educar para a autoria, a expressão e a interlocução;
D)Educar para a investigação;
E) educar para a autonomia e a cooperação.
E nesse enfoque aprendi que as Arquiteturas Pedagógicas como: Projetos de Aprendizagem, EsTudo do Caso ou Resolução de Problemas, Aprendizagem Incidente e Ação Simulada equilibram componentes fundamentais: concepção pedagógica, sistematização metodológica e suporte telemático, os quais tornam nossa prática inovadora.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Discussões no Fórum

As questões levantadas sobre as Arquiteturas Pedagógicas no fórum, disponibilizado pela interdisciplina Seminário integrador-Recuperação Intensiva do PEAD/UFRGS está possibilitando ricas trocas de aprendizagens sobre um tema tão inovador e complexo para a nossa escola atual que continua fundamentada numa postura tradicional de ensino. Neste ambiente de aprendizagem virtual ,refletimos de forma consistente sobre as nossas realidades educacionais, tendo como foco o uso das tecnologias em sala de aula e a disponibilidade pelas redes de ensino das mesmas . Aprendi qual a melhor forma de intervir para modificar essa a partir da troca de idéias entre os participantes: professores e alunos. Pois ao refletirmos sobre os elementos que fazem parte de uma proposta pedagógica inovadora, renovamos o nosso conhecimento quanto ao uso da WEB2.0, das Arquiteturas Pedagógicas e da Pedagogia de Incerteza que fundamenta essa proposta aliada a uma postura interdisciplinar.Tenho certeza que este período de recuperação está contribuindo para aprofundarmos nossos conhecimentos quanto o uso de tecnologias como ferramenta em sala de aula embasada no uso das Arquiteturas Pedagógicas.Dessa forma estamos inventando e reinventando o nosso fazer pedagógico tão enraizado numa escola tradicional, que gera um conhecimento fragmentado e que precisa se integrar através de novas ferramentas, digitais ou não.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Minha trajetória docente com o uso das TICS

Durante a minha trajetória docente e no Curso Normal, nunca havia ouvido falar no uso das Tecnologias da Informação e Comunicação em sala de aula.Estuadei o Normal -Aproveitamento de Estudos com uma proposta totalmente tradicional baseada em organização de planos de aula focados na grade curricular para cada série.
Dentro dessa proposta o interesse do aluno não é levado em consideração e, sim, os seus erros, pois são para eles que novos planos são formulados, para sanar as suas dificuldades com exercícios de memorização e repetição.
No antigo magistério os professores não eram formados com o conhecimento adequado para o uso das TICS como ferramenta de aprendizagem, e mesmo hoje, com tanto avanço tecnológico, tempo de WEB 2.0, vivenciamos docentes sem acesso a rede, pois até o governo estadual do RS, implementou o PROJETO PROFESSOR DIGITAL, para oportunizar a compra de computadores pelos docentes e incentivar o uso dos mesmos como recursos de aprendizagem.
Foi somente no Curso de Licenciatura em Pedagogia- PEAD da UFRGS que aprendi sobre as TICS e o uso das mesmas em sala de aula. Essas possibilitaram a utilização de Arquiteturas Pedagógicas que tornaram o ensino mais significativo quando implantadas em uma determinada turma. Atual mente, leciono em turmas de B1 e B2, meu desafio é como desenvolver uma arquitetura pedagógica - Projetos de Aprendizagem aliados ao uso das TICS de forma interativa com os alunos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Reflexões quanto a uma visão tradicional de ensino e o uso das Arquiteturas Pedagógicas como forma de promover uma escola mais flexível

Durante muitos anos, uma visão tradicioanl de ensino permeou aminha trajetória, tanto como aprendiz quanto como professor.Éramos acostumados com a receita pronta(técnica) para estudarmos ou para levarmos as lições a nossa sala de aula.Estávamos baseados nas nossas certezas sobre determinado assunto.
Recentemente, no Ensino Fundamental, trabalhei como docente utilizando os recursos tecnológicos, mas ainda com softwares que carregam essa visão mecanicista de ensinar, pois não somente pelos nossos planejamentos, mas também pelos estudos desenvolvidos pelos laboratórios de informática das escolas por não disporem de conhecimentos aprofundados quanto as Arquiteturas Pedagógicas ou por não terem acesso nas esolas de Internet, inviabilizando um início de trabalho. Mesmo com a Web 2.0 a disposição de todos, nossas escolas , na sua maioria, ainda não há disponibiliza aos alunos e professores.
Foi na PEDAGOGIA À DISTÂNCIA DA UFRGS- PEAD no decorrer dos ensinamentos que obtive uma compreensão da possibilidade de usarmos a virtualidade como ferramenta capaz de gerar conhecimentos entre os sujeitos de forma aberta e reflexiva. Estudei antes do Pead em uma outra universidade na modalidade de ensino à distância e pude ter a experiência de como é não utilizar as ferramentas tecnológicas de forma interativa.Só tinha o nome de moderno, mas as aprendizagens eram desenvolvidas através de leituras, respostas a questionários, entrega de pesquisas sem debate e realização de provas de marcar a alternativa correta.Era toda baseada numa pedagogia mecanicista, bem diferente da proposta de utilizamos aqui: as Arquiteturas Pedagógicas para produção de conhecimento.