domingo, 31 de maio de 2009

FILME CLUBE DO IMPERADOR

Neste semestre na interdisciplina Filosofia da Educação estamos estudando o Juizo Moral que é avaliado pela concepção crítica da realidade. Aprendi que os princípios morais regem a conduta dos indivíduos e que esses estão muito enraizados naquilo que eles fazem, por isso conhecemos os mesmos quando estudamos o que determinada pessoa faz. Conforme Hare são regras que guiam a ação. Abaixo compartilho a análise do fime Clube do Imperador, no qual fiz minha crítica quanto ao juízo moral na ação do professor.

Análise do filme: O Clube do Imperador

a) Descreva uma cena do filme, na qual o professor está diante de um conflito moral:

Cena 73 Concurso Anual Sr. Júlio César

Todos os alunos e pais do Colégio de rapazes St. Benedicts, no qual tinha como lema: O fim depende do começo! Reunidos para o 73 Concurso anual Sr. Júlio César que compreende uma competição anual sobre história antiga organizada e apresentada pelo professor Sr. Hundert, um respeitadíssimo professor de história. Nesse concurso o melhor aluno, ou seja, aquele que apresentar a todas as perguntas uma resposta correta é o Sr. Júlio César daquele ano.
Deu-se o início ao concurso pelo diretor do colégio e o mesmo anunciou o Sr.Hundert que explicou as regras e chamou os candidatos Louis Massoudi, Deep Mehta, Sedgewick Beel.As perguntas foram sendo realizadas segundo o programa estabelecido e os meninos iam respondendo, porém a atitude de demora e o levantar da roupa ( uma réplica da vestimenta da Roma antiga) do aluno Beel deixou o professor certo de que ele estava colando. No momento oportuno o professor Hundert falou discretamente ao diretor do colégio que o aluno Beel estava colando, defraudando as regras da competição.O diretor mandou seguir e fingir que nada estava acontecendo de anormal, pois subentende-se que o poder aquisitivo e o nome do filho de um renomado Senador não pode ser colocado em escândalo.
Beel é desmascarado pelo professor que realiza uma pergunta referente ao primeiro dia letivo, no qual o aluno mencionado não se encontrava por começar seu ano escolar dias depois do início das aulas.Com o fato de o menino não saber responder essa pergunta e um dos seus colegas o aluno Deepak Mehta é o Sr.Júlio César daquele ano para revolta de Beel.

b) Descreva o conflito moral e a solução que o professor escolhe:
Nessa cena relatada o , Sr.Hundert está diante de um conflito: desmascarar o menino Beel que estava agindo com falsidade, procurando enganar a si próprio e a todos ali presentes.Ele agiu com falsidade, engano não respeitou as regras do jogo:estudar para dominar os questionamentos.Mesmo tendo que permanecer em silêncio diante da falsidade, o professor astuciamente descartou o menino através do conhecimento, através de uma pergunta que somente os alunos interessados em sala poderiam responder.

c) Identifique os princípios morais envolvidos nessa decisão
Identifico esses princípios morais: Respeito, falar a verdade sempre, profissionalismo, ética.

d) Avalie a decisão do professor: foi uma decisão moralmente correta ou não?
O professor foi sábio não revelando a trapaça daquele menino em público, mas não poderia deixar esse fato em segredo deveria ter sido solucionado de uma outra maneira.O aluno Beel deveria retratar-se aos demais alunos para assumir e consertar o seu erro.Deixou-o acreditar e basear os seus atos no engano, no poder econômico acima de todos os valores individuais.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A APRENDIZAGEM COMO AÇÃO

Gostaria de compartilhar uma atividade realizada por mim para a interdisciplina Psicologia II que refere-se a ação que o aluno deve executar com o objeto para que a aprendizagem ocorra de forma significativa:

Muitas coisas novas aprendo, pois trabalho em um berçário e lá as novidades são diárias. Gostaria de compartilhar um conhecimento adquirido recentemente que me deixou alegre, pois há tempos desejava aprender a ler partitura musical e somente agora tive a oportunidade.
Eu canto em um coral e devido à necessidade de aperfeiçoamento procurei um professor de técnica vocal.Tudo o que pratiquei durante 4 meses não foram tão significante quanto a última aula, na qual o professor me sugeriu a compra de um teclado para aquecimento vocal. Não teve dúvida, no outro dia, comprei um e meu problema era: como tocar os acordes para aquecer a voz?.Fui atrás de uma revista e manuais para iniciantes em bancas de jornais.Comprei duas e aprendi as posições e após algumas práticas fazer o aquecimento tornou-se fácil.
Meu desejo não ficou só nisso: sei os acordes, porque não tocar a partir da leitura da partitura musical? Tenho um livro com canções clássicas infantis cifradas.Tentava tocar a partir da leitura dela, mas conseguia apenas a base do acorde, os tempos e o acompanhamento das notas eu não conseguia. Deixei o material de lado e pensei: quando terminar o PEAD eu aprendo isso, agora não tenho tempo para aprender e praticar.
No mês passado, uma amiga veio a minha residência com o seu novo namorado, viu meu teclado e conversamos sobre todas as coisas que aqui eu relatei. Para a minha surpresa o rapaz entendia da leitura da partitura porque toca violão e me pediu uma folha de caderno e um lápis que iria me explicar. No momento pensei: que loucura aprender isso agora e somente com uma folha de papel e um lápis. Isso que relatei foi o suficiente para que em meia hora ele me ensinasse o principal sobre teoria musical.
A partir daquele momento foi só praticar a posição nos dedos e já consigo tocar lendo a partitura algumas canções infantis.Sei que esse novo conheciemtno me auxiliará muito em sala de aula, pois os bebês ficam encantados com os instrumentos e o nosso canto.

ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO COGNITIVO SEGUNDO PIAGET

ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO COGNITIVO SEGUNDO PIAGET
Piaget dedicou-se ao estudo e investigação da forma como os indivíduos humanos constroem o seu conhecimento. Após observações, formulou a teoria da Epistemologia Genética, na qual explica que os indivíduos passam por estádios sucessivos de desenvolvimento mental resultantes da sua interação com o meio social através de sua organização interna e adaptação ao meio.Segundo Piaget, há quatro estádios de desenvolvimento intelectual, que são:
Ø SENSÓRIO-MOTOR: compreende o período do nascimento aos 18 meses aproximadamente. A atividade cognitiva é de origem sensorial e motora.A criança não representa mentalmente os objetos.Sua ação é direta sobre eles.Encerra com a aquisição da linguagem.
Ø PRÉ-OPERATÓRIO: Compreende o período da aquisição da linguagem até os 7 anos de idade aproximadamente.A criança desenvolve a capacidade simbólica e intuitiva.Não depende unicamente das sensações, de seus movimentos, mas distingue imagem ou palavras.Neste estádio temos a presença do egocentrismo, ou seja, não consegue colocar-se no ponto de vista do outro.Os fenômenos e fatos são irreversíveis, não voltam ao seu estado original.
Ø OPERATÓRIO-CONCRETO: Aproximadamente o período dos 7 aos 11 anos de idade.A criança é capaz de realizar ações mentais e por isso reflete sobre o inverso das situações e fenômenos, o que chamamos de reversibilidade.Não confunde o seu ponto de vista com o do outro, tornando-se cooperativa.Aparece a capacidade de construir as operações lógicas:classificação, seriação; conservações físicas: substância, volume, peso;conservações espaciais: comprimento e área; volume espacial e conceito de número.
Ø OPERATÓRIO-FORMAL: a partir dos 12 anos de idade.Surge o pensamento hipotético-dedutivo, na qual estabelece relações entre teorias e práticas.Possui capacidade de descentração, ou seja, o real agora é apenas o setor limitado, pois está no plano das possibilidades.Isso favorece a ampliação dos horizontes pessoais, teóricos e metodológicos e as relações com diferentes campos do conhecimento.
O estudo desses estádios disponibilizado pela interdisciplina Psicologia II tem servido como base para a elaboração das minhas atividades na sala que atuo, B1, pois através do estudo de como adquirimos o conhecimento não cometemos agressõesao intelecto das crianças em sala de aula.Propomos desafios conforme a investigação dos seus estádios de desenvolvimento.