sábado, 22 de novembro de 2008

O TRABALHO DOCENTE



No texto O trabalho docente, a pedagogia e o ensino o autor coloca alguns pontos relevantes sobre o trabalho dos profissionais da educação.Muito temos lido e ouvido sobre o tão famoso e cobrado trabalho docente, seja por profissionais que realmente entendem do caso ou por pessoas que no intuito de criar polêmica ou tempo na mídia descorrem de fatos que sequer compreendem por não possuírem a visão real do trabalho desenvolvido pelos professores na escola. Como menciona o autor: o tempo de trabalho, o número de alunos, a matéria a ser dada e a sua natureza, os recursos disponíveis, os condicionantes presentes, as relações com os pares, o controle da administração escolar.
Até maio deste ano, lecionava em escolas de ensino fundamental da cidade de São Leopoldo.Atualmente atuo numa instituição de educação infantil situada em uma vila do município de Porto Alegre.Na turma de B1 meu trabalho é desenvolvido com todos os agentes que envolvem as crianças: direção, funcionários, familiares e monitores. Não posso separar a comunidade escolar da minha realidade em sala de aula senão não realizo o meu fazer docente. Preciso constantemente aprender as várias linguagens que utilizo para atingir os alunos: psicomotricidade, oral, plástica, musical, ludicidade e atuar diretamente na construção das suas identidades. Nesse ponto meu trabalho é complexo, porque necessito do auxílio de várias especialidades que o município não disponibiliza para a educação infantil, apenas para os anos iniciais: psicólogos, fonoaudiólogos, neurologistas, nutricionistas, psiquiatras. Nessa dificuldade e na pretensão de atingir os alunos sempre estou na procura de novos conhecimentos, o que justifica o trabalho docente como interativo entre alunosXfamiliaresXprofessoresXconhecimento. Isso torna o trabalho docente sistematizado como outra profissão. E também ressalta as idéias do autor quando refere-se que as dificuldades do trabalho do professor ser o lidar com pessoas diferentes e ter que inseri-las em padrões generalizados.


Referências


TARDIF, Maurice. O trabalho docente, a pedagogia e o ensino. Cap. 3. p. 112 – 149. In Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2003. Disponível em: http://www.ufrgs.br/tramse/pead/textos/tardif.rtf

APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS TEMÁTICOS

Gostaria de expressar neste texto aminha alegria em ter participado da apresentação dosProjetos Temáticos da Interdisciplina Psicologoa da Vida Adulta. Foi nota 10 para todas nós professora, tutora e alunas.O talento e a irreverência dos integrantes do PEAD são fantásticos. Pude aprender muito sobre os temas abordados. São temas cotidianos, mas a criatividade no uso da tecnologia e a disposição das alunas ao apresentar foi o que me surpreendeu e me fez sentir saudade ao terminar e saber que o nosso tempo foi muito pouco para expressar o que havíamos estudado e relacionado com o nosso viver, mas foi surpreendente.

domingo, 9 de novembro de 2008

O DESPERTAR DA SEXUALIDADE INFANTIL

Logo que as crianças nascem, são estimuladas para que comam sozinhas, falem, caminhem, sejam independentes e freqüentem a escola. Por volta dos três ou quatro anos inicia-se a fase dos porquês, no qual elas querem saber as diferenças entre os homens e as mulheres. É o chamado"despertar da curiosidade infantil sobre a sexualidade", algo natural no desenvolvimento humano. Nesse momento é comum ouvirmos nas escolas, praças ou consultórios médicos: Ele quer saber se eu tenho pinto! Ela perguntou se a vovó também tinha pepeca!
Muitos pais e professores vêem-se angustiados sem saber o que responder e quais as informações que realmente podem passar as crianças. Essa angústia se dá, geralmente, devido ao "tabu" que envolve a palavra sexo, muitas vezes selada por vergonhas e preconceitos.
Falar de sexo nada mais é do que falar de relacionamentos. E existem vários tipos deles: desde o afeto da mãe com o bebê, amizades, simples trocas de carinhos, e o ato sexual propriamente dito.Devemos abordar o assunto com naturalidade, tranqüilidade, afeto e segurança. As crianças são muito espertas e logo farão uma leitura da postura do adulto diante do assunto.

KARL MARX E SUAS IDÉIAS TÃO ATUAIS

Com a participação no fórum sobre Marx e Mészaros, as leituras propostas e a reflexão sobre as idéias colocadas pelos colegas, aprendo que embora Karl Marx tivesse defendido idéias para sua época: surgimento e expansão do Sistema Capitalista, marcada por injustiças sociais tão grandes e no qual ele rebatia levantando a necessidade de uma sociedade socialista e mais igualitária, seus argumentos servem de espelho para a atual sociedade. Muito tempo passou-se, mas pouco evoluímos no sentido de amenizar as diferenças sociais, pelo contrário, o próprio sistema capitalista intensifica a manutenção dessas diferenças e a escola perde-se nesse todo sem argumentos para questionar e procurar modificar esse sistema desigual.
Na minha realidade escolar: uma instituição de educação infantil situada no município de Porto Alegre, observo pais com jornadas excessivas de trabalho sem tempo para dedicarem-se aos filhos nas suas necessidades básicas, como saúde e alimentação.Outros estão desempregados por falta de qualificação profissional, os quais caem na marginalidade e drogadição. Vejo crianças fora da escola porque o município não oferece vagas a todas, mesmo sendo um direito garantido na legislação. O próprio instrumento de seleção dos alunos nas EMEIs é desigual favorecendo o abandono e a permanência da marginalidade e desigualdade, quando prioriza atendimento as crianças de risco social, menor renda familiar. Cada vez mais solidificamos o Sistema Capitalista, no qual “poucos detém muito, e muitos possuem pouco”.
Defendo também a opinião de Mészaros, que concordou com Marx que a solução para a sociedade é a implantação de um sistema Socialista, como forma de possibilitar ao homem uma vivência justa e igualitária com o se semelhante e consigo. E dando o valor à Educação como a principal articuladora de mudanças sociais.

KARL MARX E SUAS IDÉIAS TÃO ATUAIS

Com a participação no fórum sobre Marx e Mészaros, as leituras propostas e a reflexão sobre as idéias colocadas pelos colegas, aprendo que embora Karl Marx tivesse defendido idéias para sua época: surgimento e expansão do Sistema Capitalista, marcada por injustiças sociais tão grandes e no qual ele rebatia levantando a necessidade de uma sociedade socialista e mais igualitária, seus argumentos servem de espelho para a atual sociedade. Muito tempo passou-se, mas pouco evoluímos no sentido de amenizar as diferenças sociais, pelo contrário, o próprio sistema capitalista intensifica a manutenção dessas diferenças e a escola perde-se nesse todo sem argumentos para questionar e procurar modificar esse sistema desigual.
Na minha realidade escolar: uma instituição de educação infantil situada no município de Porto Alegre, observo pais com jornadas excessivas de trabalho sem tempo para dedicarem-se aos filhos nas suas necessidades básicas, como saúde e alimentação.Outros estão desempregados por falta de qualificação profissional, os quais caem na marginalidade e drogadição. Vejo crianças fora da escola porque o município não oferece vagas a todas, mesmo sendo um direito garantido na legislação. O próprio instrumento de seleção dos alunos nas EMEIs é desigual favorecendo o abandono e a permanência da marginalidade e desigualdade, quando prioriza atendimento as crianças de risco social, menor renda familiar. Cada vez mais solidificamos o Sistema Capitalista, no qual “poucos detém muito, e muitos possuem pouco”.
Defendo também a opinião de Mészaros, que concordou com Marx que a solução para a sociedade é a implantação de um sistema Socialista, como forma de possibilitar ao homem uma vivência justa e igualitária com o se semelhante e consigo. E dando o valor à Educação como a principal articuladora de mudanças sociais.

A APRENDIZAGEM NA VIDA ADULTA

Para explicar a forma e as características do processo de aprendizagem dos jovens e dos adultos, precisamos ter como base a Epistemologia Genética. Teoria elaborada por Jean Piaget que tem como foco explicar a gênese das estruturas cognitivas, constatando que a apropriação do conhecimento dá-se pela interação radical entre o sujeito e o objeto. Essa interação começa no nascimento do indivíduo e está ao longo de sua existência, no qual passa por estádios que servem de base uns para os outros. E mesmo o indivíduo adulto estando no estádio operatório formal ele precisará de constante troca e integração com o objeto para desenvolver-se cognitivamente. Apenas as suas necessidades serão diferenciadas das que possuía quando era criança.
Nesse contexto que exige interação torna-se ineficiente a atitude tradicional de ensinar baseada na recepção passiva de informações. O educador precisa possibilitar a troca em sala de aula de vivências e colocar-se no lugar do educando para poder compreendê-lo e sanar-lhe as dificuldades segundo as suas capacidades.

O TRABALHO DOCENTE

No texto O trabalho docente, a pedagogia e o ensino o autor coloca alguns pontos relevantes sobre o trabalho dos profissionais da educação.Muito temos lido e ouvido sobre o tão famoso e cobrado trabalho docente, seja por profissionais que realmente entendem do caso ou por pessoas que no intuito de criar polêmica ou tempo na mídia descorrem de fatos que sequer compreendem por não possuírem a visão real do trabalho desenvolvido pelos professores na escola. Como menciona o autor: o tempo de trabalho, o número de alunos, a matéria a ser dada e a sua natureza, os recursos disponíveis, os condicionantes presentes, as relações com os pares, o controle da administração escolar.
Até maio deste ano, lecionava em escolas de ensino fundamental da cidade de São Leopoldo.Atualmente atuo numa instituição de educação infantil situada em uma vila do município de Porto Alegre.Na turma de B1 meu trabalho é desenvolvido com todos os agentes que envolvem as crianças: direção, funcionários, familiares e monitores. Não posso separar a comunidade escolar da minha realidade em sala de aula senão não realizo o meu fazer docente. Preciso constantemente aprender as várias linguagens que utilizo para atingir os alunos: psicomotricidade, oral, plástica, musical, ludicidade e atuar diretamente na construção das suas identidades. Nesse ponto meu trabalho é complexo, porque necessito do auxílio de várias especialidades que o município não disponibiliza para a educação infantil, apenas para os anos iniciais: psicólogos, fonoaudiólogos, neurologistas, nutricionistas, psiquiatras. Nessa dificuldade e na pretensão de atingir os alunos sempre estou na procura de novos conhecimentos, o que justifica o trabalho docente como interativo entre alunosXfamiliaresXprofessoresXconhecimento. Isso torna o trabalho docente sistematizado como outra profissão. E também ressalta as idéias do autor quando refere-se que as dificuldades do trabalho do professor ser o lidar com pessoas diferentes e ter que inseri-las em padrões generalizados.

sábado, 4 de outubro de 2008

Síntese do fórum sobre Max Weber



Para Weber existem na sociedade, suas instituições como escola, igreja, estado , três tipos de dominação: a racional –legal, a tradicional e a carismática. Esses tipos de dominação estão presentes em todos os agrupamentos humanos e em todos os seus tempos, pois sempre irão existir os dominantes e os dominados, Que segundo os seus interesses legitimam essa influência .

Como debatemos, na escola a dominação estatutária aparece de forma administrativa. Sabemos que através de outros estudos, que essa é uma das características da gestão democrática educacional atual. Através do Estatuto dos Servidores Públicos, Lei Orgânica, Plano de Carreira do Magistério a dominação encontra-se presente e legitimada pelas leis , no qual todos seguem e devem ter o conhecimento das mesmas, porque elas expressam os seus direitos e deveres.
Também na escola percebo a dominação carismática, expressa pelos alunos e professores que possuem o carisma como característica individual e que movimentam o grupo. Essa característica vem bem definida em alguns líderes de turma e nos professores regentes. Nos meios de comunicação, como mencionamos no fórum, líderes carismáticos de diversas denominações religiosas arrebanham massas de indivíduos e dinheiro para a religião a qual pertencem.
A dominação tradicional observamos, na sua minoria, presente nas poucas famílias que dão ao homem o respeito como figura central do lar. Na escola são poucos que dão à figura do diretor uma visão tradicional de ordem e repreensão, uma pessoa cheia de autoridade como na escola antiga.


REFERÊNCIAS:

WEBER, Max. Os Três tipos puros de dominação legítima. In COHN,Gabriel (org.). Sociologia. São Paulo: Ática, pg.128-
Conhecendo o pensamento de Durkhein sobre a educação.


Retomando a leitura do texto proposto pela interdisciplina sobre Émile Durkhein e lendo um pouco sobre a vida do autor, acredito que pude compreender melhor as idéias de um dos pais da sociologia moderna e um dos melhores teóricos do conceito de coesão social. Por isso meditando sobre as indagações me apresentadas: qual é o papel da educação para Durkhein? Que crítica pode ser realizada à concepção educação e sociedade para o autor? Consegues responder qual é a idéia fundamental do texto? , é que organizei essas palavras que seguem.
Coloco que para Durkhein o papel da educação é desenvolver na criança(indivíduo aprendiz) certo número de estados físicos, intelectuais e morais desejados pela sociedade em que este vincula-se ou grupo restrito em que pertence. Para Durkhein, essa educação representa uma premissa comum de um determinado grupo social e carrega um legado histórico dos indivíduos anteriores.A educação exerce uma função socializadora, integrar o indivíduo na sociedade na qual ele pertence. E embora esses apresentem características individuais elas serão fortemente influenciadas e usadas para determinados fins coletivos.
Cada Sistema de Ensino carrega historicamente essa comum necessidade social. Cada época forma a pessoa conforme as características sociais do seu tempo, consiste numa socialização metódica das novas gerações. O fim da educação é constituir esse ser social em cada nova geração, segundo as grandes forças impostas pela grupo ao indivíduo que sente-se fraco e inferior. E o próprio ser social submete-se, pois ele e a sociedade são idéias dependentes uma da outra.




REFERÊNCIAS:

DURKHEIN, Émile. A educação como processo socializador:função homogeneizadora e função diferenciadora. In PEREIRA, LUIZ e FORACHI,Marialice. Educação e Sociedade: leituras de sociologia da educação.8.ed.São Paulo: Nacional, 1977.

COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DA UNIÃO, DOS ESTADOS E DOS MUNICÍPIOS DO BRASIL NA ÁREA EDUCACIONAL


A organização da educação no Brasil, vem ao longo de décadas, sofrendo transformações consistentes, sempre acompanhadas pela trajetória política do país. Atualmente o Brasil organiza-se político e administrativamente na concepção federalista, ou seja, baseia-se na autonomia da União, dos Estados e dos Municípios. Garantindo , portanto, poder decisivo, relativa independência financeira e atribuições bem definidas . A distribuição de funções entre as esferas governamentais avançou ao longo da história pela descentralização política e legitimou-se na Constituição de 1988, O que garantiu transferências de responsabilidades do governo federal para os estados ou para os municípios se necessário.
Os governos federais, estaduais e municipais devem colaborar e articular-se entre si para organizarem seus sistemas de ensino nos campos da oferta, do financiamento, do planejamento e da normatização da Educação.
Compete a União aplicar 18% de sua receita no financiamento do sistema federal de ensino e na prestação de assistência técnica e financeira aos Estados e Municípios; coordenar as políticas nacionais de educação entre os sistemas de ensino federal, estadual e municipal, exercendo funções normativas, distributivas e supletivas. É responsável por estabelecer competências e diretrizes para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.
Compete aos Estados e ao Distrito Federal assegurar o Ensino Fundamental e ofertar, com prioridade, o Ensino Médio. Juntamente com seus municípios deve definir formas de colaboração na oferta do Ensino Fundamental, dividindo responsabilidades e repassando recursos, além de elaborar e executar políticas e planos de educação no sentido de complementar a legislação federal, totalizando no mínimo 25% de sua receita.
Compete aos municípios investir no mínimo 25% de suas receitas e e devem ofertar Educação Infantil, e prioritariamente o Ensino Fundamental, além de organizar e manter as instituições dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos da União e dos Estados.
Contudo, o nosso país necessita de vuma nova prática de gestão,que garanta a articulação entre as três esferas do governo, de forma colaborativa e na qual ocorra efetivamente uma divisão igualitária das responsabilidades técnicas e financeiras.

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil, de 03 de outubro de 1988.

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei N.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

FARENZENA, Nalú. Federalismo e descentralização. Porto Alegre, PEAD/UFRGS, 2007, 6f. (Texto digitado).

______. Responsabilidades das esferas de governo para com a educação. Porto Alegre, PEAD/UFRGS, 2007, 4f. (Texto digitado).

______. Sistemas de ensino. Porto Alegre, PEAD/UFRGS, 2007, 3f. (Texto digitado).
Conhecendo Freire



Ao reler os textos propostos para estudo sobre Paulo Freire, posso afirmar que sua obra traz o perfil ideal para o educador popular, que deve a todo instante estar aberto ao diálogo, a análise e a reconstrução do conhecimento livre de preconceitos sociais.

No seu livro Pedagogia da Autonomia, Freire procura mostrar as características fundamentais necessárias ao educador progressista, tendência libertadora, defendendo as finalidades sociopolíticas da educação. Ele questiona a realidade das relações do homem com a natureza e com os outros homens, visando uma transformação. Os conteúdos de ensino, são extraídos da problematização da prática de vida dos educandos. O importante não é a transmissão de conteúdos específicos, mas despertar uma nova forma de relação com a experiência vivida. A transmissão de conteúdos estruturados fora da realidade do educando é considerada uma invasão cultural, pois o saber deve emergir do saber popular. Freire aponta uma pedagogia de caráter político, que propõe como ponto de partida para a aprendizagem a problematização de situações, nas quais o professor e o aluno engajados ativamente pelo diálogo, tornam-se sujeitos do ato de aprender.

Fazendo reflexões da prática realizada nas escolas em que trabalho e trabalhei há 9 anos, percebo que a visão tradicional de ensino, embasado no sistema capitalista, não está com tanta firmeza como outrora. Nos últimos anos, muito tem se estudado nos encontros de formação sobre Freire e o seu método de ensino baseado nos temas geradores, principalmente nas escolas de periferia. Verifico, apenas, uma dificuldade do corpo docente em rebater a realidade de vida dos alunos que na maioria das vezes as situações ouvidas chocam, como aconteceu com o professor que ele menciona no livro, citado anteriormente, no qual uma família alimentou-se do seio amputado que haviam colocado no lixão próximo à favela. Alguns de nós e inclusive eu estamos nos preparando para esse tipo de educação que visa libertar através da consciência crítica. Ter uma visão freiriana para trabalhar com as classes populares é emergente e acredito que isso construirei ao longo da minha caminhada educativa. Não aprendemos ao longo da vida?





REFERÊNCIAS:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à pratica educativa.São Paulo: Paz e Terra, 2001.

FREIRE, Paulo.Cartas. In Pedagogia da Indignação. Petrópolis:Vozes,1998.

domingo, 21 de setembro de 2008

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GESTÃO DEMOCRÁTICA





Muito tenho ouvido falar recentemente em gestão democrática, seja na instituição na qual trabalho, seja em fóruns ou até mesmo de colegas indignados que utilizam o termo erroneamente quando querem ironizar a forma como a escola está sendo administrada.
A administração escolar no seu sentido político,vem sofrendo transformações nas últimas décadas. Saímos em passos vagarosos de uma Gestão Patrimonial, na qual predominava interesses autoritários para uma Gestão Democrática da Educação e na Educação, na qual procura-se uma participação ativa dos diferentes agentes sociais e dar acesso a todos a escola. Participação ativa e através de representação nos assuntos econômicos, pedagógicos, administrativos deliberando e contribuindo para a consolidação de uma escola que procure satisfazer as suas necessidades diversas e de forma efetiva. Esse tipo de gestão está garantida no aparato legal sancionado com o intuito de tornar a educação participativa, são eles: ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente ( Lei n 8.069, de 1990), PNE – Plano Nacional de Educação ( Lei 10172, de 2001), LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n 9394, de 1996). Contamos também com a elaboração de Planos de Carreira para o magistério e as Leis Orgânicas dos municípios. Esse tipo de gestão caracteriza-se pelo funcionamento dos Conselhos escolares, como órgão maior de decisão da escola, da descentralização de recursos, do provimento do cargo de diretor ,de participação direta de todos os agentes sociais, do planejamento participativo e da avaliação institucional participativa.
Analisando a instituição de ensino, na qual faço parte, percebo que as diretrizes são para uma gestão democrática, pois possui todas as características mencionadas acima, porém percebo que devemos procurar não exercer papel controlador e assinador. Termo esse usado para me referir aos momentos em que o Conselho escolar é convocado para assinar documentos, sem prévia discussão dos desígnios da verba mandada para suprimento das necessidades. Também necessitamos de uma participação direta na elaboração ou alterações do Projeto Político Pedagógico , no qual a última alteração foi realizada no setor de informática da escola pela antiga diretora da instituição. Verifico que os agentes sociais, embora possuam legitimidade para deliberar não demonstram interesse em uma participação direta na gestão, propiciando, assim, uma administração em que não são supridas todas, ou quase todas as necessidades da instituição. São predominadas as vontades da minoria por falta de participação de todos os envolvidos no processo.


terça-feira, 12 de agosto de 2008

Planejamento do Tempo

Ao longo dos semestres no Pead, percebo que estamos a cada dia tendo novos desafios e um deles é o melhor aproveitamento do nosso tempo, pois estamos cada vez mais atarefados. A partir do grau de complexidade das interdisciplinas precisamos organizar o nosso período de dedicação para podermos alcançar os nossos objetivos. O semestre passado foi um sufoco porque tive problemas de saúde na família e o meu tempo foi escasso. Agora organizei uma tabela,na qual reduzindo um turno de trabalho percebo que ficou bem elaborada e organizada para eu dar conta de todos os meus afazeres. Esse semestre o meu tempo está estruturado conforme o link anexado.
Acredito que se nos planejarmos e organizarmos o tempo e seguir as orientações ali dispostas, teremos tempo para tudo e cumpriremos as nossas atividades no período oportuno e com um eficiente aproveitamento.http://renatamaria.pbwiki.com

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Ponto Fundamental

"Aprendi com esta atividade que meus alunos também possuem opiniões e opiniões divergentes umas dos outros, e podemos aproveitar o ensejo para trabalhar conteúdos, não só de forma tradicional, conceito pronto e acabado"

Esse trecho tirei do blog da colega Patrícia Kusma no registro da sua reflexão quanto a atividade de Sombras. Esse reflete um pensamento que encontrei em vários blogs que passei, mas que escolhi apenas os das colegas Raquel e Patrícia que evidenciam as suas aprendizagens no ponto principal de começarem a ouvir os seus alunos e aqssim direcionar o seu trabalho. Percebo que a inovação para esse semestre no Pead está sendo a de fazer as alunas refletirem na real função do professor e elas demonstram isso quando sabem o papel do aluno como um investigativo. Esses blog servem de troca de conhecimentos na rede, porque estão fundamentados teoricamente e dividem experiências.

Comentário ao Blog da Patrícia Kusma

Estou achando muito difícil realizar esta atividade de análise dos blogs: 1) porque tenho quatro disciplinas ao mesmo tempo para pensar, executar e relacionar informações num pouco espaço de tempo; 2) Estou achando que essa atividade requer uma maior dedicação que não posso dispôr nesse momento.
Hoje realizei algumas reflexôes sobre o blog da colega Patrícia. Ela está demosntrando empenho, cobranças pessoais quanto ao curso e demonstra que precisa atingir ainda conceitos que considera importantes, principalmente na interdisciplina Representação do Mundo pela Matemática. Isso declaro quando lio ela falando: Estou insatisfeita comigo mesma e as minhas atividades ainda não encontram-se boas. Percebo que ela está mudando a teoria de aprendizagem que fundamentava a sua prática quando refere-se: aprendi a olhar o meu aluno e a opinião dele. Isso quando transcorreu a atividade sombras realizada com a sua classe.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Análise do Blog: Raquel da Silva Guterres

Realizei a leitura de todas as postagens da Raquel neste semestre e verifiquei que procurou contemplar, nas suas postagens, todas as interdisciplinas.Apresenta um blog criativo, colorido com aspectos que chamam a atenção fazendo com que queiramos lê-lo. Também demostra relacionar os aspectos trabalhados nas interdiciplinas com a sua prática em sala de aula e coloca argumentos que evidenciam isso. Descreve pensamentos seus, quanto a reflexão dos textos lidos nas intedisciplinas, e considero as suas postagens significativas como troca de conhecimentos na rede. Isso porque ela relaciona a teoria estudada com a prática, demonstrando fundamento naquilo que ela mostra ou explicita no blog. É muito relevante as suas postagens porque divide com aqueles ,que acessam o seu blog ,aquilo que aprendeu e criou nesse período nas interdisciplinas estudadas. Esse tipo de ferramenta demostra um progresso nos recursos de aprendizagem.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

PENSAMENTO SOBRE A PUBLICAÇÃO DE OUTROS COLEGAS

Estou realizando a leitura de dois portifólios de aprendizagens de duas colegas. Estou percebendo várias verdades importantes que se tornam visíveis quando realizamos esse tipo de reflexão: cada ser possui uma forma única de aprendizagem porque precisa levar em consideração subsídios vivenciados anteriormente, ou que experimentados nos proporcionam ajustamentos ou reconstruções com os anteriores. A quilo que foi significativo para uma aluna em uma interdisciplina não foi para outra. Todas procuraram relacionar os assuntos trabalhados com as suas salas de aula e demonstram estar deslumbradas com as descobertas adquiridas.

sábado, 24 de maio de 2008

APRESENTAÇÃO DO PORTIFÓLIO DE APRENDIZAGEM


Conforme o solicitado pela interdisciplina Seminário Integrador/PEAD/UFRGS venho escrever as minhas considerações quanto ao Workshop de encerramento das disciplinas do semestre passado: o trabalho coordenado pela professora da interdisciplina de Música e a sua tutora foi muito tranquilizador, porque em nenhum momento nos sentimos apreensivas ao falar. Pudemos compartilhar aprendizagens e práticas realizadas por nós no semestre. Particularmente o que acho difícil é ter uma maior dedicação para a elaboração do Portifólio. Tenho inúmeras idéias e atividades que gostaria de compartilhar , mas não possuo tempo para isso. Venho para o computador e consigo postar aquilo que mais recente ficou marcado. O tempo está sendo o meu inimigo no PEAD e somente ele dirá o produto final.



AS FERRAMENTAS DIGITAIS E A APRENDIZAGEM



Estamos numa época em que vários recursos tecnológicos temos a disposição para auxílio e ministração dos programas na escola. Como estamos estudando na interdisciplina TICS do Pead/UFRGS, há softwares de várias categorias e variada qualidade técnica. Às vezes é claro somos conscientes que dependendo da instituição escolar que trabalhamos esse ítem é ilusório. Sempre fui fascinada pela tecnologia educacional, porque a escola precisa atualizar o seu conhecimento para garantir a motivação do seu aluno.
Porém, ao desenvolver algumas atividades na interdisciplina mencionada, percebi que embora tenha-se ou venha-se desenvolver programas que auxiliem na elaboração do conhecimento pelo educando, sempre precisaremos do material humano como suporte para a aprendizagem. Tenho como exemplo o meu nesse curso à distância. Sei que as ferramentas educacionais serão o nosso elo para a aprendizagem, mas precisamos ter o domínio delas para que ocorra a comunicação professorXaluno e garanta o aprendizado.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

O SOL QUE CURA E O SOL QUE MATA



Gostaria de iniciar as minhas postagens expondo as minhas reflexões inerentes a leitura do texto O SOL QUE CURA E O SOL QUE MATA, publicado por Dr. Alexandre Feldman, no qual relata a importância de tomarmos banho de sol diariamente para a fabricação da vitamina K pelo nosso corpo. Muitas idéias eclodiram em minha mente ao ler esse artigo, sugerido pela interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais:




  • Não podemos ser extremistas, precisamos ter um conhecimento aprofundado para não sermos manipulados pela mídia ou pelo sistema a qual fizemos parte.


  • Não podemos descartar atitudes que estão enraigadas por pessoas que nos antecederam, sem antes termos refletido e destacado evidências que realmente certifiquem a afirmação levantada.


  • Devemos ser questionadores e moderados.


Fiquei muito admirada com as idéias do autor, não porque trouxesse evidências novas, mas porque através deste artigo nos fez lembrar de atitudes sadias que permeavam a nossa infância e que, sem nós percebermos, deixamos de lado assombrados pelo medo. Percebi que o medo é um alerta quando estamos ignorantes para determinada questão.