segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Metologia Triangular

A partir das leituras realizadas na interdisciplina e das atividades propostas pude aprender a trabalhar a Arte com os meus alunos. Ao estudarmos a Metodologia Triangular tornou-se perceptível o ensino dessa disciplina aos meus alunos. Estamos fazendo algumas releituras contextualizadas. As crianças estão adorando e eu também, apesar de achar que não possuo esse tipo de habilidade: o desenho

Contos de Fadas










Estou achando fascinante a interdisciplina de Literatura. Sempre trabalhei em sala de aula as histórias infantis com os meus alunos. Embora muitas vezes nas escolas não dispuséssemos de material rico na área literária. Fazíamos o possível para que as crianças tivessem contato com o mundo encantado dos livros. E mesmo sem ter formação específica nessa área, quando estudamos como contar histórias, pude perceber que estou no caminho certo.




Gostaria de dividir meu pensamento, quanto ao Roteiro de Leitura do texto : "Encantos para Sempre"da obra "Como e por que ler os clássicos universais desde cedo" de Ana Maria Machado, proposto por esta disciplina no conteúdo Contos de Fadas. Muitas são as controvérsias apresentadas para justificar o porque não trabalharmos os contos de fadas com os nossos alunos. Justificam que não são histórias criadas especificamente para crianças, que trazem aspectos fora da realidade do leitor ,que possuem mensagens subliminares. Mas quem lembra de alguma coisa referida acima, ao pensar a primeira vez que ouviu algum conto desses, como Chapeuzinho vermelho,Branca de Neve, Cinderela, Os Três Porquinhos Etc.Todos lembramos fascinados do enredo, dos personagens. do lugar narrado ou visto, do desfecho sempre protegendo o menos favorecido. Lembramos os aspectos que mexeram com as nossas emoções e nos fizeram crescer como pessoas. Literatura é isso: conhecer o homem e o mundo no qual ele está inserido através da arte das palavras.

Música do Coração

Foi maravilhoso assistir o filme: Música do Coração, proposto por esta interdisciplina. Ele trata da história de uma violinista que nunca se profissionalizou, mas que ao ser abandonada pelo marido, vai procurar uma vaga de professora de música em uma escola do subúrbio. Embora tenha que lutar bastante para conseguir o emprego , ela provou que era capaz de exercê-lo e que confiava no potencial de cada educando, independente de sua classe social e de sua situação de vida.Pude fazer muitos paralelos do filme com a minha prática docente: diariamente precisamos lidar com vários "leões" que se atravessam no nosso caminho , tentando fazer-nos desistir, porque as dificuldades são grandes, mas sempre achamos uma alternativa. Nem que seja nós mesmos trazermos os materiais que serão usados pelos nossos alunos. Também possuo um aluno com necessidades especiais, sua necessidade é fonológica e sempre preciso adequar as aulas para poder atingir os objetivos com ele também.

Filme: Doze Homens e uma Sentença

Gostaria de falar um pouco sobre a minha percepção quanto a visualização do filme: Doze Homens e uma Sentença": Achei o filme interssantíssimo e lembrei do tempo em que eu cursava a Faculdade de Direito. E sei que as coisas acontecem dessa forma mesmo em um tribunal de juri. Sei que temos nesse ambiente pessoas comprometidas e descomprometidas, mas nunca havia realizado um pararlelo com a área educacional. E quando transpuz para essa o cho que foi maior. Fiz de algumas cenas do filme uma alegoria: o momento em que os jurados foram para a sala discutir e decidir sobre a vida do réu, lembrei-me das nossas reuniões pedagógicas, dos nossos conselhos de classe, enfim de alguns momentos que decidimos algo na vida dos nossos alunos. Será que temos argumentos suficientes para tomar esta ou aquela decisão? Será que nossos pensamentos não são apenas evidências sobre um fato que não estamos totalmente familiarizados, porque não procuramos pensar e refleitr em todas as evidências que me levaram a ter aquele pensamento. Precisamos ter conhecimento real dos fatos para podermos argumentar. Não podemos analisar a apartir de evidências superficiais, porque estaríamos condenando os nossos alunos ao fracasso escolar.

Inventário Criativo



Foi muito significativa a proposta da Interdisciplina Teatro. Organizar e executar o Inventário criativo fez-me compreender como trabalhar essa disciplina atualmente na escola. Na instituição educativa na qual leciono, a abordagem teatral ainda está baseada nas datas comemorativas e na fixação dos conteúdos das disciplinas. Sei que estas não estão especificamente erradas, como cita o texto: FORMAS DE ABORDAGEM DRAMÁTICA NA EDUCAÇÃO da autora Ana Carolina Müller Fuchs, mas achei maravilhoso poder saber e aplicar na minha turma jogos dramáticos, nos quais possibilitam a subjetividade ao improvisar um conflito.Trabalhei com eles um jogo executado por nós no PEAD, que foi a execução de uma cena muda.Nessa nós representávamos fotos de momentos em família e, também propus aos alunos a representação de um animal que eles mais gostavam: primeiramente o comportamento do animal e após a sua voz. Foi genial, como meus alunos têm a percepção desses momentos que exigi deles.
Passei, também, todo o conteúdo escrito e a minha proposta do inventário para as colegas de série e todas gostaram de trabalhar o Teatro de forma lúdica, deixando de lado a obrigação de ter que preparar algo para uma apresentação na escola. Podemos fazer Teatro para nós mesmos sermos atores e platéia.

Entrevista à TV COM

Gostaria de dividir o meu pensamento referente a visualização da entrevista realizada com a professora Tânia Fortuna no Programa Comportameno da TV COMBrincar é uma construção social, ou seja, a sociedade é que constrói o valor adequado ao ato de brincar. Numa pesquisa realizada em grandes centros, comentada na entrevista, mostrou que 46% das crianças preferem ganhar roupas ao invés de brinquedos e somente 33% preferem ganhar esse. Que mudança significativa comparando ao meu tempo de criança, ficávamos ansiosos para ganhar um brinquedo de presente em festas ou aniversários. Mas, agora, vivemos um momento em que somos valorizados pelo que temos e não pelo que somos, e isso reflete na vida das crianças. Conheço meninos e meninas que possuem o quarto repleto de carrinhos, ursinhos de pelúcia, bonecas das mais variadas marcas e funções, mas com toda essa tecnologia a favor do brincar, essas crianças não brincam com esses brinquedos. Tem porque o coleguinha possui e não porque me despertou o gosto de brincar com esse objeto. O significado, para elas está em ter muitos brinquedos e não em brincar incansavelmente com esses.Verifico essa postura nos meus alunos, a valorização do ter em detrimento do ser. Estou procurando realizar atividades lúdicas em sala de aula para resgatar esse enfoque, mas sei que devo ir devagar porque as crianças acham que por estarem brincando não estão aprendendo.