sábado, 8 de dezembro de 2007

Festa de Natal


Frente a proposta da Interdisciplina Música na Escola, que solicitou que trabalhássemos alguns dos principais compositores da MPB, a partir do livro:CIT,Simone.HISTÓRIAS DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA PARA CRIANÇAS. Organizei o meu trabalho da seguinte forma:

Durante uma semana coloquei o CD contendo algumas músicas, sugeridas pelo livro, que fazem parte da nossa MPB e que foram cantadas por crianças. Os alunos adoraram, não reclamaram e não acharam músicas antigas. Fiquei surpresa, porque as crianças dançavam , batiam nas classes e com as mãos alegremente. Deixei que esse momento fosse espontâneo. E quando eu deixava para colocar o Cd mais tarde eles reclamavam e me pediam para colocá-lo. Teve um aluno que disse que pareciam músicas do seriado A Grande Família.Percebi que as crinças são muito musicais. Automaticamente eles percebem o ritmo da música.
Organizei meu trabalho enfocando os Slides: Natal com Valente Assis, porque a escola solicitou-nos que preparássemos a apresentação para a festa de Natal. E a partir daí está sendo uma grande festa. Montei um coral com a turma. Primeiramente trabalhamos a música Boas Festas como um texto lendo e interpretando o que o compositor queria dizer. As crianças perceberam as intenções do autor antes de verem os slides, que foi o nosso segundo passo:irmos para o laboratório de informática e em um grande círculo e com o auxilio de um computador mostrei e expliquei, os slides Natal com o Valente Assis, a biografia do compositor Assis Valente e porque ele escreveu a canção Boas Festas. Após, começamos os nossos ensaios no grande grupo e depois cada um cantava a canção individual mente, nessa última forma, pudemos trabalhar os conceitos intensidade, altura e timbre. Expliquei para as crianças quem tinha tons graves , médios e agudos, se eram sons fortes ou fracos e que timbre era a característica da voz de cada um .Tenho um aluno o Marcos que canta a música perfeitamente e ele solará a primeira parte no dia da festa.
Combinamos alguns sinais para que eles controlem enquanto estou regendo o coral: 1 dedo: postura, 2 dedos: silêncio, 3 dedos: levantar o coral, 4 dedos cantar bem e alto, 5 dedos esperar a música terminar para o coral tornar a sentar. Eles sabem o código certinho. Estão o máximo. Cantam alegremente a música, sabem o porque ela foi escrita e esqueceram os cds de Funk. Nesse período ninguém trouxe cd particular para ouvirmos em sala de aula como era o costume. Estão mais calmos em sala, porque aprenderam a respeitar regras através deste trabalho. Todos estão comprometidos e assinaram o termo de compromisso que estarão presentes no dia da apresentação, que será no dia 11.12.2007 ás 19:30 no saguão da escola. Todos compraram o gorro de Papai Noel e ajudaram na confecção da roupa dos componentes do coral que é uma túnica branca de TNT.
Na escola estou conseguindo mostrar que as crianças também gostam de MPB, e apenas eu estou trabalhando com canção de Natal contextualizada. Percebo que os professores cedem aos gostos musicais atuais por falta de conhecimento na área e acabam utilizando o que as crianças querem e que estão sem qualidade musical.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Natal com Assis


Está sendo fantástico trabalhar a música BOAS FESTAS, do compositor Assis, com os meus alunos da 2 série. Eles são geniais ao som dessa canção: batucam , dançam e tudo no ritmo sem eu precisar explicar nada. Já faz uma semana, que ensaio a programação de Natal com essa canção e o dia-a -dia da sala modificou-se :estão mais calmos e atentos a letra da música durante as atividades. Cantam ela ao tempo inteiro. Por incrível que pareça esqueceram o FUNK. Durante esse período ninguém trouxe CD pessoal como sugestão. Estão impolgadíssimos e eu mais ainda porque pude disponibilizar música de qualidade aos meus alunos. E sabe porque eles ouvem tanta porcaria? porque é o que disponibilizam para eles. Nós precisamos oferecer música de qualidade ao nossos educandos e ,assim, teremos como resultado o que obtive: alegria, empolgação, interesse e comprometimento.E essa reflexão crítica pude ter embasada nos estudos propostos pela interdisciplina Música na escola, na qual tivemos o brilhantismo d e termos acesso ao texto: PORQUE VOCÊ OUVE TANTA PORCARIA? Revista Aplauso, Porto Alegre, ano 3, n 22, 2000 páginas 28-34. No qual pude construir um posicionamento crítico quanto a qualidade das músicas que as rádios disponibilizam para os ouvintes. Não estão preocupados em formar indivíduos embasados em uma qualidade musical e sim o que prevalece são as questões econômicas, o quanto podem pagar ou ganhar para tocarem essa ou aquela canção, mesmo que essa não tenha qualidade musical.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Metologia Triangular

A partir das leituras realizadas na interdisciplina e das atividades propostas pude aprender a trabalhar a Arte com os meus alunos. Ao estudarmos a Metodologia Triangular tornou-se perceptível o ensino dessa disciplina aos meus alunos. Estamos fazendo algumas releituras contextualizadas. As crianças estão adorando e eu também, apesar de achar que não possuo esse tipo de habilidade: o desenho

Contos de Fadas










Estou achando fascinante a interdisciplina de Literatura. Sempre trabalhei em sala de aula as histórias infantis com os meus alunos. Embora muitas vezes nas escolas não dispuséssemos de material rico na área literária. Fazíamos o possível para que as crianças tivessem contato com o mundo encantado dos livros. E mesmo sem ter formação específica nessa área, quando estudamos como contar histórias, pude perceber que estou no caminho certo.




Gostaria de dividir meu pensamento, quanto ao Roteiro de Leitura do texto : "Encantos para Sempre"da obra "Como e por que ler os clássicos universais desde cedo" de Ana Maria Machado, proposto por esta disciplina no conteúdo Contos de Fadas. Muitas são as controvérsias apresentadas para justificar o porque não trabalharmos os contos de fadas com os nossos alunos. Justificam que não são histórias criadas especificamente para crianças, que trazem aspectos fora da realidade do leitor ,que possuem mensagens subliminares. Mas quem lembra de alguma coisa referida acima, ao pensar a primeira vez que ouviu algum conto desses, como Chapeuzinho vermelho,Branca de Neve, Cinderela, Os Três Porquinhos Etc.Todos lembramos fascinados do enredo, dos personagens. do lugar narrado ou visto, do desfecho sempre protegendo o menos favorecido. Lembramos os aspectos que mexeram com as nossas emoções e nos fizeram crescer como pessoas. Literatura é isso: conhecer o homem e o mundo no qual ele está inserido através da arte das palavras.

Música do Coração

Foi maravilhoso assistir o filme: Música do Coração, proposto por esta interdisciplina. Ele trata da história de uma violinista que nunca se profissionalizou, mas que ao ser abandonada pelo marido, vai procurar uma vaga de professora de música em uma escola do subúrbio. Embora tenha que lutar bastante para conseguir o emprego , ela provou que era capaz de exercê-lo e que confiava no potencial de cada educando, independente de sua classe social e de sua situação de vida.Pude fazer muitos paralelos do filme com a minha prática docente: diariamente precisamos lidar com vários "leões" que se atravessam no nosso caminho , tentando fazer-nos desistir, porque as dificuldades são grandes, mas sempre achamos uma alternativa. Nem que seja nós mesmos trazermos os materiais que serão usados pelos nossos alunos. Também possuo um aluno com necessidades especiais, sua necessidade é fonológica e sempre preciso adequar as aulas para poder atingir os objetivos com ele também.

Filme: Doze Homens e uma Sentença

Gostaria de falar um pouco sobre a minha percepção quanto a visualização do filme: Doze Homens e uma Sentença": Achei o filme interssantíssimo e lembrei do tempo em que eu cursava a Faculdade de Direito. E sei que as coisas acontecem dessa forma mesmo em um tribunal de juri. Sei que temos nesse ambiente pessoas comprometidas e descomprometidas, mas nunca havia realizado um pararlelo com a área educacional. E quando transpuz para essa o cho que foi maior. Fiz de algumas cenas do filme uma alegoria: o momento em que os jurados foram para a sala discutir e decidir sobre a vida do réu, lembrei-me das nossas reuniões pedagógicas, dos nossos conselhos de classe, enfim de alguns momentos que decidimos algo na vida dos nossos alunos. Será que temos argumentos suficientes para tomar esta ou aquela decisão? Será que nossos pensamentos não são apenas evidências sobre um fato que não estamos totalmente familiarizados, porque não procuramos pensar e refleitr em todas as evidências que me levaram a ter aquele pensamento. Precisamos ter conhecimento real dos fatos para podermos argumentar. Não podemos analisar a apartir de evidências superficiais, porque estaríamos condenando os nossos alunos ao fracasso escolar.

Inventário Criativo



Foi muito significativa a proposta da Interdisciplina Teatro. Organizar e executar o Inventário criativo fez-me compreender como trabalhar essa disciplina atualmente na escola. Na instituição educativa na qual leciono, a abordagem teatral ainda está baseada nas datas comemorativas e na fixação dos conteúdos das disciplinas. Sei que estas não estão especificamente erradas, como cita o texto: FORMAS DE ABORDAGEM DRAMÁTICA NA EDUCAÇÃO da autora Ana Carolina Müller Fuchs, mas achei maravilhoso poder saber e aplicar na minha turma jogos dramáticos, nos quais possibilitam a subjetividade ao improvisar um conflito.Trabalhei com eles um jogo executado por nós no PEAD, que foi a execução de uma cena muda.Nessa nós representávamos fotos de momentos em família e, também propus aos alunos a representação de um animal que eles mais gostavam: primeiramente o comportamento do animal e após a sua voz. Foi genial, como meus alunos têm a percepção desses momentos que exigi deles.
Passei, também, todo o conteúdo escrito e a minha proposta do inventário para as colegas de série e todas gostaram de trabalhar o Teatro de forma lúdica, deixando de lado a obrigação de ter que preparar algo para uma apresentação na escola. Podemos fazer Teatro para nós mesmos sermos atores e platéia.

Entrevista à TV COM

Gostaria de dividir o meu pensamento referente a visualização da entrevista realizada com a professora Tânia Fortuna no Programa Comportameno da TV COMBrincar é uma construção social, ou seja, a sociedade é que constrói o valor adequado ao ato de brincar. Numa pesquisa realizada em grandes centros, comentada na entrevista, mostrou que 46% das crianças preferem ganhar roupas ao invés de brinquedos e somente 33% preferem ganhar esse. Que mudança significativa comparando ao meu tempo de criança, ficávamos ansiosos para ganhar um brinquedo de presente em festas ou aniversários. Mas, agora, vivemos um momento em que somos valorizados pelo que temos e não pelo que somos, e isso reflete na vida das crianças. Conheço meninos e meninas que possuem o quarto repleto de carrinhos, ursinhos de pelúcia, bonecas das mais variadas marcas e funções, mas com toda essa tecnologia a favor do brincar, essas crianças não brincam com esses brinquedos. Tem porque o coleguinha possui e não porque me despertou o gosto de brincar com esse objeto. O significado, para elas está em ter muitos brinquedos e não em brincar incansavelmente com esses.Verifico essa postura nos meus alunos, a valorização do ter em detrimento do ser. Estou procurando realizar atividades lúdicas em sala de aula para resgatar esse enfoque, mas sei que devo ir devagar porque as crianças acham que por estarem brincando não estão aprendendo.